
O 2024 começou musicalmente em Lisboa. A passagem de ano terá certamente sido curto para a Orquestra Metropolitana de Lisboa, já que poucas horas depois do primeiro dia do ano estava pronta para começar, antes do meio-dia, o primeiro concerto do Centro Cultural de Belém. A Orquestra Metropolitana de Lisboa demonstrou todo o seu esplendor na sua primeira gala, dando vida a um concerto que energizou o público entre polcas e valsas.
Uma das peças mais divertidas e estranhas do concerto, foi a Polca da Risota de José Santos Rosa (1931-2020) interpretada pelo clarinetista Nuno Silva que se dedica nem mais nem menos que ao riso. É uma fantástica ode ao riso que com um motivo simples, mas eficaz, imita a cadência de uma risada com o clarinete. É uma peça que exige um bom domínio do instrumento para poder gerar o deslizamento gutural do riso ao instrumento, segurando firmemente a embocadura. Silva foi um intérprete extraordinário que, após a introdução, com as primeiras melodias fez rir o público, honrando a mensagem do compositor.
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